terça-feira, 14 de agosto de 2007

Oficina de Aqüicultura

Dando seqüência à Jornada Biológica, hoje pela manhã participei de uma oficina. A Aqüicultura, em seus aspectos biológicos, estruturais, sociais, políticos e administrativos foi abordada. Muito bem apresentada pelos mestrandos Ricardo e Cíntia (essa uma descendente de japoneses, vinda de São Paulo), pude entender melhor essa nova tendência mundial, uma vez que é uma alternativa viável para a recuperação de espécies marinhas ameaçadas.
Ambos palestrantes trabalham no EMA (Estação Marinha de Aqüicultura), com sede na praia do Cassino. Amanhã, dando prceguimento à atividade, realizarei uma visita aos laboratórios, para visualizar na prática como é feita a preparação do alimento das espécies criadas em cativeiro.


Oficina promovida pelos acadêmicos da FURG e funcionários do EMA.


Pela tarde, assisti a duas palestras. A primeira, abordando estudos de hervas e arbustos do Parque Nacional da Lagoa do Peixe (parque situado entre Mostardas e Tavares, ao norte de São José do Norte). O mais interessante dessa palestra foi a abordagem holística, enfocando a inter-relação sócio-político-aconômica com a biologia. O palestrando demonstrou sua autoridade no assunto, além de uma visão social como poucas vezes presenciei em um professor acadêmico. Na verdade, a FURG, dada sua natureza pública, possui muitos professores com uma visão bastante diferenciada das unviersidades de natureza privada. E, aliando isso às mentes de profissionais da Biologia, mais abertos aos assuntos globais que os da engenharia, temos os ingredientes para um evento emocionante e produtivo.

A segunda palestra foi uma das razões de minha participação na Jornada (as outras foram as oficinas e o contato com acadêmicos com formação e visão diferentes da minha). Proferida por um oceanógrafo físico, tratou do IV Ano Polar Internacional, ou seja, um período de maior atenção da comunidade científica mundial à questão da importância dos pólos, salvo sua grande influência na determinação do clima do planeta. Uma vez que a Terra está aquecendo, o esforço internacional para captação de recursos, pesquisas, geração de dados e concientização é fundamental para chamar atenção das autoridades frente a essa mudança inevitável que o futuro encerra. De acordo com o palestrante, no momento já são 63 países aderidos a essa causa, com 300 milhões de dólares já obtidos. O projeto se extende até 2009. Vamos torcer para que funcione e colaborar com nossas ações democráticas e cidadãs. Essa palestra fez nascer em mim essa consciência, atestando assim, seu propósito alvo.





Slide de apresentação.


Professor em um enérgico gesto para apresentar suas teorias.

Muitas outras boas surpresas são esperadas na Jornada Biólogica, até sexta. A aventura do conhecimento está apenas no início!

Para saber mais, por favor, não deixe de visitar o site oficial do Ano Polar Internacional em http://anopolar.no.sapo.pt/comite/index.htm

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